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Discutem-se diferentes metáforas, analogias e imagens sobre os atuais extrativismos na América Latina como expressões do diabo, satãs e conceitos relacionados. Aponta-se que os extremos desembocam numa malícia extrativista, naturalizada e aceita por amplos setores sociais. Operam, por esse viés, diferentes formas de legitimar os extrativismos e de minimizar ou ocultar seus impactos apesar da gravidade de seus efeitos ambientais, sociais e econômicos. Para cada caso são apresentados exemplos latino-americanos. Por seu turno, o papel da heresia é defendido como a recuperação da capacidade de resistir e procurar alternativas aos extrativismos. As alternativas pós-extrativistas buscam recuperar o papel da ética (incluindo as múltiplas valorações e os valores próprios da Natureza), a reconfiguração dos marcos morais e a ampliação da justiça para que ela não fique presa do economicismo.
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