¿Multiculturalismo e/o igualdad racial? Un análisis de las políticas públicas para afrodescendientes en Brasil

Contenido principal del artículo

Autores

Rebecca Lemos Igreja https://orcid.org/0000-0002-9533-2985

Resumen

Las últimas décadas han sido marcadas por el protagonismo del tema público y académico sobre la diversidad cultural y étnico-racial y su reconocimiento, que se reflejó en las transformaciones políticas y legales que fueron promovidas en América Latina y el Caribe, período este que fue conocido como el «giro multicultural». Estas propuestas políticas y legales ganaron contornos nacionales distintos, en respuestas a los contextos sociohistóricos específicos de los países. El caso brasileño nos trae significativas reflexiones. Aunque las políticas dirigidas a las poblaciones afrodescendientes brasileñas surgieron en este movimiento latinoamericano de reconocimiento de la pluralidad cultural, se presentaron de forma diversificada, especialmente mediante propuestas de políticas de igualdad racial, centradas en la lucha antirracista y en las políticas de establecimiento de cuotas raciales. ¿Habría, por lo tanto, una inflexión del giro multicultural latinoamericano en Brasil? ¿Cómo podemos definir estas perspectivas y cómo dialogan? En este texto propongo analizar las políticas étnico-raciales en Brasil, considerando este diálogo entre los modelos multiculturalistas y las políticas de igualdad racial. Planteo, igualmente, un análisis sobre el momento contemporáneo y los desafíos que aún se imponen para el cumplimiento de los plenos derechos de la población negra brasileña.

Palabras clave:

Detalles del artículo

Referencias

Antón, J., Bello, A., Del Popolo, F., Paixao, M. & Rangel, M. (2009). Afrodescendientes en América latina y el Caribe: del reconocimiento estadístico a la realización de derechos. Serie Población y Desarrollo 87. Santiago: Cepal.

Arruti, J. M. (2008). Quilombos. En: O. Pinho & L. Sansone (Eds.). Raça: perspectivas antropológicas (pp. 315–350). Salvador: Edufba

Baniwa, G. (2013). A lei de cotas e os povos indígenas: mais um desafio para a diversidade. Cadernos do Pensamento Latino-Americano, Forum, Jan. 2013, Clacso/Flacso Brasil

Benedetti, A. C. (2021). Entre avanços e bloqueios: uma análise da política de titulação de territórios quilombolas. Estudos Sociedade e Agricultura, 29(3), 699–726. https://doi.org/10.36920/esa-v29n3-8.

Cerqueira, D. (Ed.). (2021). Atlas da Violência 2021. FBSP; IPEA https://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=38836&Itemid=432

Dos Santos, I. (2020). Marchar não é caminhar? Interfaces políticas e sociais das religiões de matriz africana no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Ed. Pallas.

Feres Júnior, J., Campos, L. A., Daflon, V. T. & Venturini, A.C. (2018). Ação afirmativa: conceito, história e debates. (Coleção Sociedade e política). Rio de Janeiro: Eduerj. https://doi.org/10.7476/9786599036477

Ferreira, G. L. (2017). A Lei de cotas no Serviço Público Federal: sub-representação legal nas ações afirmativas. Rio de janeiro: Lumen Juris.

Ferreira, G. & Igreja, R. L. (2021). Legislações Brasileiras sobre Cotas Raciais no Serviço Público: uma análise da categorização racial e da distribuição temporal e espacial. Boletim de Análise Político-Institucional, 31, 157-157.

Freire, G., Diaz- Bonilla, C., Schwartz Orellana, S., Soler Lopez, J. & Carbonari, F. (2018). Afro-descendants in Latin America: Toward a Framework of Inclusion. Washington, DC.: World Bank. https://openknowledge.worldbank.org/handle/10986/30201

Garrido, M. C. M. (2018). Atuação militante de Lélia Gonzalez na discussão. Tempo e Argumento, 10(25), 435-463. https://doi.org/10.5965/2175180310252018435

Godoi, M. S. & Santos, M. A. (2021). Dez anos da lei federal das cotas universitárias: avaliação de seus efeitos e propostas para sua renovação e aperfeiçoamento. Revista de Informação Legislativa, 58(229), 11-35. https://www12.senado.leg.br/ril/edicoes/58/229/ril_v58_n229_p11

Grosfoguel, R. (2006). La descolonización de la economía y los estudios postcoloniales: Transmodernidad, pensamiento fronterizo y colonialidad global. Tabula Rasa, 4, 17-48.

Guimarães, A. S. (2012). Preconceito racial: modos, temas e tempos. (2nd ed.). São Paulo: Cortez.

Hale, C. (2020). Using and Refusing the Law: Indigenous Struggles and Legal; Strategies after Neoliberal Multiculturalism. American Anthropologist, 122(3), 618–631. https://doi.org/10.1111/aman.13416

Hasenbalg, C. (1979). Discriminação e Desigualdades Raciais no Brasil. Rio de Janeiro: Graal.

Igreja, R. (2018). Catégories ethniques et raciales dans les recensements et politiques de discrimination positive au Brésil. En M. Wieviorka, F. Guerin-Pace, R. Igreja, H. LeBras, & E. Filippova. Catégories ethniques et raciales dans les recensements et politiques de discrimination positive au Brésil (pp. 111-145). Paris : Éditions de la Maison des sciences de l’homme (FMSH)

Igreja, R. (2005). Estado, diferença cultural e políticas multiculturalistas: uma comparação entre Brasil e México. [PhD Thesis]. Universidade de Brasília

Igreja, R. & Agudelo, C. (2014). Afrodescendentes na América Latina e Caribe: novos caminhos, novas perspectivas em um contexto global multicultural. Revista de Estudos e Pesquisas Sobre as Américas, 8(1), 13-28.

Igreja, R. & Ferreira, G. L. (2019). The Brazilian Law of Racial Quotas put to the test of labor justice: a legal case against Banco do Brasil. Latin American and Caribbean Ethnic Studies, 14(3), 294-317. https://doi.org/10.1080/17442222.2019.1667635

Igreja, R. L., Ferreira, G., Ananias, N. O., Oliveira, R. M. S. &Ahualli, I. F. (2021). Ações afirmativas e burocracia pública: vinte anos de legislação. (V. 1). Brasília: Flacso.

Igreja, R., Santos, H. R. A. F. & Agudelo, C. (2022). Race and Racism in Latin America and the Caribbean A Crossview from Brazil. (V. 1). Berlin: De Gruyter.

Kymlicka, W. (2003). La política vernácula. Nacionalismo, multiculturalismo y ciudadanía. Barcelona: Paidós.

Lima, A. C. de S. (2022). Ações afirmativas no ensino superior e povos indígenas no Brasil: uma trajetória de trabalho. Horizontes Antropológicos, 50. http://journals.openedition.org/horizontes/1975

Lima, A. C. de S. (2018). Ações afirmativas no ensino superior e povos indígenas no Brasil: uma trajetória de trabalho. Horizontes Antropológicos, 24(50), 377–448. https://doi.org/10.1590/S0104-71832018000100013

Machado, M., Eurístenes, P. Feres Júnior, J. (2017). Políticas de ação afirmativa nas universidades estaduais. Rio de Janeiro: Iesp/Uerj.

Machado, M. (2009), A legislação anti-racismo no Brasil e sua aplicação: um caso de insensibilidade do Judiciário? Revista Brasileira de Ciências Criminais, 76, 79–105

Maldonado-Torres, N. (2007) Sobre la colonialidad del ser: contribuciones al desarrollo de un concepto. En S. Castro-Gómez & R. Grosfoguel. El giro decolonial. reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global (pp. 127-168). Bogotá: Universidad Central; Pontificia Universidad Javeriana; Siglo del Hombre Editores.

Munanga, K. & Gomes, N. L. (2016). O negro no Brasil de Hoje. São Paulo: Global Editora.

Nagel, T. (2003). John Rawls and Affirmative Action. The Journal of Blacks in Higher Education, 39, 82-84. http://www.jstor.org/stable/3134387

Negri, C. & Igreja, R. & Pinto, S. R. (2019). It happened in Brazil too: the radical right’s capture of networks of hope. Cahiers des Amériques Latines, 92, 17-38.

Nogueira, O. (1985). Tanto preto quanto branco: estudos de relações raciais. T. A. Queiroz.

O’Dwyer, E. C. (2002). Os quilombos e a prática profissional dos antropólogos. En: E. C. O’Dwyer, (Ed.). Quilombos: identidade étnica e territorialidade (pp. 13-42). Rio de Janeiro: FGV

Paschel, T. (2016). Becoming Black Political Subjects: Movements and Ethno-Racial Rights in Colombia and Brazil. New Jersey: Princeton University Press.

Pires, T. R. O. (2013). Criminalização do racismo: entre política de reconhecimento e meio de legitimação do controle social dos não reconhecidos [PHD Thesis]. São Paulo: Pontifícia Universidade Católica.

Rawls, J. (1971). A theory of justice. Cambridge: Harvard University Press.

Rios, F & Lima, M. (2020). Por um feminismo afro-latino-americano. São Paulo: Selo Zahar

Santos, N. N. S. (2015). A voz e a palavra do movimento negro na Assembleia Nacional Constituinte (1987/1988): um estudo das demandas por direito. [Master Dissertation] Fundação Getúlio Vargas.

Santos, S. A., (2021). Comissões de Heteroidentificação ÉtnicoRacial: lócus de constrangimento ou de controle social de uma política pública? O Social em Questão, 24(50), 11-62.

Silva, N. V. (1978). Black-white income differentials in Brazil. [PHD Thesis]. University of Michigan, Ann Arbor.

Silva, N. V. (1999) Uma nota sobre raça social no Brasil. En N. do V. Silva, C. Hasenbalg & M. Lima (Eds.). Cor e estratificação Social (pp.127-125). Contra- Capa livraria Ltda.

Silva, T. D. (2020). Ação Afirmativa e População Negra na Educação Superior: acesso e perfil discente. Texto para discussão TD 2569. IPEA.

Skrentny, J. D. (1996) The ironies of affirmative action: politics, culture, and justice in America. Chicago: University of Chicago Press.

Sodré, M. (1999). Claros e escuros: identidade, povo e mídia no Brasil. Petrópolis: Vozes

Tavolaro, T. & Igreja, R. (2015). Sciences sociales et discrimination positive au Brésil : défis et enjeux autour de la ‘race’ et du racism. Revue Socio, 4, 1-18.

Theodoro, M. (2014). Relações raciais, racismo e políticas públicas no Brasil contemporâneo. Revista de Estudos e Pesquisas sobre as Américas, 8(1), 205-219. https://periodicos.unb.br/index.php/repam/article/view/18484

UNDP - United Nations Development Programme (2004). Human Development Report 2004 Cultural Liberty in Today’s Diverse World. http://hdr.undp.org/en/content/humandevelopmentreport-2004