Saltar para menu de navegação principal Saltar para conteúdo principal Saltar para rodapé do site

Feminismos e ferida colonial: uma proposta para o resgate dos corpos sequestrados no Brasil




Secção
Artículos

Como Citar
Feminismos e ferida colonial: uma proposta para o resgate dos corpos sequestrados no Brasil. (2019). Tabula Rasa, 29, 65-84. https://doi.org/10.25058/20112742.n29.04

Dimensions
PlumX
Inara Fonseca Autor
Morgani Guzzo Autor

Inara Fonseca,

Doctoranda en el Programa de Posgrado Interdisciplinar en Estudios de la Cultura Contemporánea en
la Universidad Federal de Mato Grosso.


Morgani Guzzo,

Doctoranda en el Programa de Posgrado Interdisciplinar en Ciencias Humanas de la Universidad Federal de Santa Catarina (UFSC), en el área de Estudios de Género.


Com base na reflexão sobre os processos de exploração/dominação fundados no período colonial em território brasileiro, buscamos, neste artigo, relacionar a instituição do sistema capitalista moderno colonial no tempo histórico da colonização com as marcas visíveis e invisíveis da colonialidade de gênero (Lugones, 2008) sobre os corpos de mulheres brasileiras (indígenas, negras, mestiças e brancas) no tempo presente. Por meio da revisão bibliográfica sobre a produção de intelectuais feministas negras brasileiras (Gonzalez, 1984; Carneiro, 2003; Ribeiro, 2017), de latino-americanas (Lugones, 2008; 2014; Anzaldúa, 1987) e da ideia de lócus fraturado, apresentamos uma proposta feminista decolonial que permita, ao mesmo tempo, a superação da perspectiva identitária fundada nas hierarquias e dicotomias que mantêm o funcionamento do Sistema Moderno/Colonial de Gênero heteropatriarcal, racista e capitalista; e a articulação entre movimentos feministas e de mulheres baseada na escuta radical das múltiplas experiências de sujeitas marcadas de forma desigual pela colonialidade de gênero.


Visualizações de artigos 156 | Visitas em PDF 94


Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.
  1. Anzaldúa, G. (1987). Borderlands/La Frontera: The new mestiza. San Francisco: Aunt Lute Books.
  2. Balestrin, L. (2013). América Latina e o giro decolonial. Revista Brasileira de Ciência Políticas, (11), 89-117. Recuperado de: http://www.scielo.br/pdf/rbcpol/n11/04.pdf
  3. Caminha, P. (1998[1500]). Carta do Achamento do Brasil. Rio de Janeiro: AGIR S.A. Editora.
  4. Catelli, L. (2010). Arqueología del mestizaje: colonialismo y racialización en Iberoamérica. Dissertation in Romance Languages, Phd. Philadelphia: University of Pennsylvania.
  5. Castro, F. L. (2010). Negras Jovens Feministas: sexualidade, imagens e vivências, Salvador: UFBA.
  6. Cardoso, C. P. (2014). Amefricanizando o feminismo: o pensamento de Lélia Gonzalez. Estudos Feministas, 22(3), 965-986. Recuperado de: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/36757/28579
  7. Carneiro, S. (2003). Mulheres em movimento. Estudos Avançados, 17(49), 117-132. DOI: 10.1590/S0103-40142003000300008
  8. Crenshaw, K. (2002). Documento para o encontro de especialistas em aspectos da discriminação racial relativos ao gênero. Estudos Feministas, 10(1), 171-188. Recuperado de: http://www.scielo.br/pdf/ref/v10n1/11636.pdf
  9. Cunha, M. C. (1992). Legislação indigenista no século XIX: Uma compilação: 1808-1889. São Paulo: Comissão Pró-Índio de São Paulo.
  10. Curiel, O. P. (2015). Construyendo metodologías feministas desde el feminismo decolonial. En Irantzu M. A. et al (eds.). Otras formas de (re)conocer: Reflexiones, herramientas y aplicaciones desde la investigación feminista. (pp. 45-60). Denostia-San Sebastian: Hegoa.
  11. Del Priore, M. (2009). Ao Sul do Corpo. Condição feminina, maternidades e mentalidades no Brasil Colônia. Brasília, Rio de Janeiro: EdUnB.
  12. Dussel, E. (1992). 1492 o encobrimento do outro: a origem do mito da modernidade. Trad. Jaime A. Clasen. Petrópolis: Vozes.
  13. Espinosa-Miñoso, Y. (2014). Uma crítica descolonial a la epistemología feminista crítica. El Cotidiano, (184), 7-12. Recuperado de: http://www.redalyc.org/html/325/32530724004/
  14. Felini, V. L. do A. (1995). Séculos XVI a XVII. São Paulo: Brasiliense. Feminismo indígena existe? Conheça as lutas da mulher indígena (2017). Lado M. Recuperado de: http://www.siteladom.com.br/feminismo-indigena/
  15. Freyre, G. ([1933] 2003). Casa-grande & Senzala: formação da família brasileira sob o regime da economia patriarcal. São Paulo: Global.
  16. Gonzalez, L. (1988). Por um feminismo afrolatinoamericano. Isis Internacional, (9), 133-141. Recuperado de: https://edisciplinas.usp.br/mod/resource/view.php?id=174405
  17. Gonzalez, L. (1984). Racismo e sexismo na cultura brasileira. Ciências Sociais Hoje, (2), 223-244.
  18. Lasmar, C. (1999). Mulheres indígenas: representações. Estudos Feministas, 7(1- 2), 143-156. Recuperado de: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/download/11989/11264
  19. Lugones, M. (2014). Rumo a um feminismo descolonial. Estudos Feministas, 22(3), 935- 952. Recuperado de: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/36755/28577
  20. Lugones, M. (2008). Colonialidad y género. Tabula Rasa, (9), 73-101. Recuperado de: http://dev.revistatabularasa.org/numero-9/05lugones.pdf
  21. Matos, F. A. (2007). O trabalho indígena na América Latina colonial: escravidão e servidão coletiva. Ameríndia, 3(1), 1-9. Recuperado de: http://www.periodicos.ufc.br/amerindia/article/view/1565
  22. Movimento Negro Unificado. (1990). Programa de Ação. Discutido y aprobado en el IX Congreso Nacional del MNU. Recuperado de: https://movimentonegrounificadoba.wordpress.com/documentos/
  23. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (2017). IBGE. Recuperado de: ftp://ftp.ibge.gov.br/Trabalho_e_Rendimento/Pesquisa_Nacional_por_Amostra_de_Domicilios_continua/Trimestral/Caracteristicas_da_forca_de_trabalho_por_cor_ou_raca/Algumas_caracteristicas_da_forca_de_trabalho_por_cor_ou_raca_2016_04_trimestre.pdf
  24. Relatório da missão ao Brasil da Relatora Especial sobre os direitos dos povos indígenas (2016). Nações Unidas. Conselho de Direitos Humanos. Trigésimotercera sesión. Recuperado de: http://unsr.vtaulicorpuz.org/site/images/docs/country/2016-brazil-a-hrc-33-42-add-1-portugues.pdf
  25. Silva, E. P. (2018). Estudantes negras cotistas: um enfoque feminista negro decolonial sobre gênero e raça no ensino superior brasileiro. Tesis de doctorado, programa de posgrado interdisciplinar en Ciencias Humanas, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, Brasil.
  26. Quijano, A. (2010). Colonialidade do poder e classificação social. En B. S. Santos & M. P. Meneses. (Org.) Epistemologias do sul. (pp. 84-130). São Paulo: Cortez.
  27. Ribeiro, D. (2017). O que é lugar de fala? Belo Horizonte: Letramento/Justificando.
  28. Sotero, E. C. (2013). Transformações no acesso ao ensino superior brasileiro: algumas implicações para os diferentes grupos de cor e sexo. En M. M. Marcondes et al (Orgs.). Dossiê mulheres negras: retrato das condições de vida das mulheres negras no Brasil. Brasilia: IPEA.
  29. Vainfas, R. (1989). Trópico dos pecados. Rio de Janeiro: Campus.
Sistema OJS 3.4.0.5 - Metabiblioteca |