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O seguinte artigo é sobre britches que, por uma antonomásia desconhecida, foi chamado com um nome que no português se traduz como “calças” – acaso pela ausência de calças de pelo? britches foi um macaco que, poucos dias após nascer – cor-de-rosa e sem calças – foi usado como instrumento de experimentos científicos na Universidade da Califórnia em Riverside (EUA). Em 1984, científicos da Universidade submeteram britches a múltiplas tecnologias da crueldade para validar suas hipóteses sobre se a cegueira permanente induzia danos cerebrais. Para isso, costuraram suas pálpebras, colocaram capacetes na sua cabeça, submeteram-no a sessões intermináveis de decibéis e inseriram um dispositivo eletrônico na sua cabeça como parte de um experimento que o privaria de seus sentidos durante 3 anos e que envolvia outros 24 macacos jovens. Com esse ponto de partida, britches será o centro de análise para uma controvérsia sobre o sacrifício e o sacrificado, as assimetrias do terror e a imagem conducente, reveladora e radical. Da mesma maneira, o enfoque do ensaio centra-se em estudar, desde algumas reflexões, alguns dispositivos utilizados pela ciência para produzir os animais “de” laboratório, enquanto defende o ativismo e a libertação dos animais não humanos. Também se faz uma exploração interdisciplinar que se nutre da relação entre a literatura, a filosofia e os estudos sociais da ciência.
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