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Aprendizagens sobre o ensino da branquidade na América Latina




Secção
Artículos

Como Citar
Aprendizagens sobre o ensino da branquidade na América Latina. (2023). Tabula Rasa, 45, 273-292. https://doi.org/10.25058/20112742.n45.12

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Gisela Carlos Fregoso Autor

Neste artigo apresentarei alguns dos achados e reflexões surgidas a partir da pesquisa «Branquidade no México. Para uma compreensão de ser branco no México para gerar agendas de justiça social», ligada à Universidade de Guadalajara; tal pesquisa desenvolveu- se durante os anos 2020 e 2021. A metodologia incluiu a realização de dois seminários desde o México, cada seminário de seis meses, em que participaram no total sessenta e três palestrantes e aproximadamente cem ouvintes. Baseada nos achados desta pesquisa, neste artigo suporto a hipótese de que as pessoas brancas e mestiças desejam ser parte das conversações antirracistas, mas desde posicionamentos binários que contribuem para discussões «brancos vs não brancos». Para isso, primeiro mostarei algumas das discussões angloparlantes sobre os estudos de branquidade, posterioremente mencionarei análises chaves sobre a branquidade na América Latina que nos permitam fazer uma distinção conceitual; em um terceiro momento explicarei em que consistiu tal seminário para depois esmiuçar as implicações que têm as vozes de pessoas brancas-mestiças nas conversações antirracistas. Finalizo o texto aprofundando em duas ideias centrais como o negacionismo branco-mestiço e as implicações da educação dos corpos brancos no antirracismo.


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