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As crenças que abrangem a prática de comer animais são amplamente aceitas e constituem uma ideologia chamada carnismo. O objetivo deste estudo é validar o inventário do carnismo, que mede os componentes de tais crenças: a defesa carnística e a dominação carnística. A defesa carnística legitimaria a prática de comer animais com base em argumentos que apontam para a tradição, o gosto ou a necessidade; enquanto a dominação carnística apoiaria o abate de animais com fundamento na noção de uma hierarquia natural e de direito que nos assiste de dominar os animais e utilizá-los para os nossos fins. Confirmou-se a estrutura bidimensional e atingiu-se boa consistência interna para a escala completa (α=.735). As dimensões correlacionaram-se positivamente (r=.407). A escala obtém bons índices de ajuste e podemos suportar a invariância de tipo configuracional e métrica do Inventário de carnismo para homens e mulheres.
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