Saltar para menu de navegação principal Saltar para conteúdo principal Saltar para rodapé do site

Amansar, familiarizar, animalizar: técnicas para hacer perros cazadores en la Amazonía




Secção
Artículos

Como Citar
Amansar, familiarizar, animalizar: técnicas para hacer perros cazadores en la Amazonía. (2021). Tabula Rasa, 40, 25-50. https://doi.org/10.25058/20112742.n40.02

Dimensions
PlumX
Gesinei dos Santos Labontê Autor
Gabriel Sanchez Autor
Ramiro Esdras Carneiro Batista Autor
Felipe Vander Velden Autor

Com dados sobre três populações ameríndias de regiões e línguas distintas –PalikurArukwayene (Arawak), Kujubim (Txapakura) e Karitiana (Tupi-Arikêm)– este artigo busca iluminar questões concernentes à posição dos cachorros (Canis lupus familiaris) nos mundos ameríndios. Nosso objetivo é discutir algumas recorrências nos tratamentos destinados à hacer cachorros cazadores: a diferença entre cães que caçam e que não caçam; o cachorro como um companheiro de caça que precisa ser feito/preparado; e as técnicas de preparação de cães via conjunção entre esses animais domésticos e partes de corpos de outros seres de modo a comunicar afecções. Esses temas apontam, ainda, para uma quarta recorrência: embora animais familiares e, em certo sentido, humanizados, os cachorros indígenas devem ter cultivado um devir animal, para que logrem perseguir com eficiência suas presas. Verificase um balanço entre amansar e animalizar os cães, na busca por um equilíbrio, precário,
entre o animal e o humano, similar à constituição de pessoas humanas.


Visualizações de artigos 104 | Visitas em PDF 72


Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Balée, W. (2000). Antiquity of traditional ethnobiological knowledge in Amazonia: the Tupí-Guaraní family and time. Ethnohistory, 47(2), 399-422.

Barbosa, G. (2005). Das trocas de bens. En D. Gallois (org.), Redes de relações nas Guianas. (pp.59-111). São Paulo: Humanitas/Fapesp.

Batista, R. (2020). Keka Imawri: narrativas e códigos da guerra do fim do mundo. Belo Horizonte: CMFL.

Büll, P. (2018). Um jaguar auxiliar: índios e cães na Amazônia indígena. Dissertação de Mestrado, MN/UFRJ, Rio de Janeiro.

Butt-Colson, A. (1976). Binary oppositions and the treatment of sickness among the Akawaio. In: J.B. Louden (Ed.). Social Anthropology and Medicine. (pp.422-499). London: Academic.

Butt-Colson, A. (1973). Inter-tribal trade in the Guyana highlands. Antropológica, 34, 5-69.

Capiberibe, A. (2007). Batismo de fogo: Os Palikur e o cristianismo. São Paulo: Annablume.

Descola, P. (1994). In the society of nature: a native ecology in Amazonia. Cambridge: Cambridge University Press.

Duran, I. (2000). Descrição fonética e lexical do dialeto “Kaw Tayo” (Kujubim) da língua Moré. Dissertación de maestría, programa de posgrado en Lingüística Indígena/UNIR, Guajará-Mirim.

Koster, J. (2009). Hunting dogs in the lowland neotropics. Journal of Anthropological Research, 65, 575-610.

Kulick, D. (2009). Animais gordos e a dissolução da fronteira entre as espécies. Mana, 15(2), 481-508.

Labontê, G. (2018). Pewru-Ahavwukune: a incorporação do Canis familiaris na sociedade Palikur-Arukwayene. Trabajo de grado/Licenciatura Intercultural Indígena/UNIFAP, Oiapoque.

Lévi-Strauss, C. (2004). O cru e o cozido. São Paulo: Cosac Naify.

Medrano, C. (2016). Hacer a un perro: relaciones entre los Qon del Gran Chaco argentino y sus compañeros animales de caza. Anthropos, 111, 113-125.

Overing, J. (1999). Elogio do cotidiano: a confiança e a arte da vida social em uma comunidade amazônica. Mana, 5(1), 81-107.

Posey, D. (1979). Ethnoenthomology of the Gorotire Kayapó of Central Brazil. Disertación de doctorado, Universidad de Georgia, Atenas.

Rivière, P. (1995). AAE na Amazônia. Revista de Antropologia, 38(1), 191-203.

Sanchez, G. (2020) Os eré e o tal do pirarucu: equívocos ontológicos e epistemológicos a respeito de suas agências predatórias entre os Kujubim (Rondônia). Revista Anthropológicas, 31(1), 37-66.

Schwartz, M. (1997). A history of dogs in the early Americas. New Haven: Yale University Press.

Soares-Pinto, N. (2014). Entre as teias do Marico: parentes e pajés djeoromitxi. Tesis de doctorado, PPGAS/UnB, Brasilia.

Stahl, P. (2012). Interactions between humans and endemic canids in Holocene South America. Journal of Ethnobiology, 32(1), 108-127.

Stahl, P. (2013). Early dogs and endemic South American canids of the Spanish Main. Journal of Anthropological Research, 69, 515-533.

Taylor, A. C. (2000). Le sexe de la proie: répresentations jivaro du lien de parenté. L’Homme, 154-155, 309-334.

Teixeira, D. & Papavero, N. (2009). Os primeiros documentos sobre a História Natural do Brasil (1500-1511). Belém: Museu Paraense Emílio Goeldi.

Todorov, T. (2003) A conquista da América: a questão do outro. São Paulo: Martins Fontes.

Vander Velden, F. (2012). Inquietas companhias: sobre os animais de criação entre os Karitiana. São Paulo: Alameda.

Vander Velden, F. (2016). Como se faz um cachorro caçador entre os Karitiana (Rondônia). Teoria e Cultura, 2(11), 25-35.

Vander Velden, F. (2019). Cachorro morto, repensando a ‘crueldade’ contra cães na Amazônia. Série Antropologia, 464, 1-49.

Villar, D. (2005). Índios, blancos y perros. Anthropos, 100(2), 495-506.

Viveiros de Castro, E. (1996). Le meurtrier et son double chez les Araweté : Un exemple de fusion rituelle. Systèmes de Pensée en Afrique Noire, 14, 77-104.

Viveiros de Castro, E. (2014). Metafísicas canibais: Elementos para uma antropologia pósestrutural. São Paulo: Cosac Naify.

Yvinec, C. (2005). Que dissent les tapirs? De la communication avec les non-humains en Amazonie. Journal de la Société des Américanistes, 91(1), 41-70

Sistema OJS 3.4.0.5 - Metabiblioteca |