A construção do Outro no discurso das constituições colombianas: uma luta por reconhecimento e responsabilidade em relação ao Outro
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Este artigo faz um tour pelas lutas e tensões pelo reconhecimento do outro no discurso das constituições nacionais colombianas, numa etapa histórica caracterizada pela captura conceitual direta do Estado, que resultou em dispositivos constitucionais e outros materiais do sistema jurídico funcionarão a partir da lógica da exclusão.
Assim, esse processo de construção do outro teve como elementos estruturantes quatro categorias determinantes: A inferiorização, pela qual a maioria da população foi deslocada dos espaços de poder e decisão; a invisibilidade, que permitiu representar o coletivo exclusivamente da perspectiva eurocêntrica; a reificação, com a qual o outro estranho e diferente foi subumanizado e a instrumentalização, que validava o lugar das mulheres e dos pobres de acordo com os interesses do capitalismo e da sociedade patriarcal.
Contudo, a partir de 1991, com o projeto de uma sociedade aberta e pluralista, foi empreendida, pelo menos formalmente, a construção de um novo outro da solidariedade, dignidade e responsabilidade humana. Mas desde então, esse ideal constitucional tem enfrentado desacordos, tensões e contradições diante dos padrões já instalados no sistema social desde o regime constitucional anterior.
Diante disso, o desafio da filosofia de responsabilidade de Emmanuel Levinas, o pensamento dos povos indígenas e de outros autores pode marcar um horizonte ético que serve para reestruturar as várias manifestações da lógica da exclusão e seus instrumentos operacionais que se reproduzem continuamente no imaginário coletivo.
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