La amenaza a la refundación del Estado boliviano: fragilidad institucional e inestabilidad política
Contenido principal del artículo
Autores
Resumen
El nuevo constitucionalismo democrático latinoamericano, en construcción en el subcontinente, pretende reajustar las concepciones monistas y colonizadoras que, durante siglos, no han sido la mejor alternativa para la región. La Constitución Política de Bolivia de 2009, que reconoció la plurinacionalidad y el deseo de refundar un estado lejos de las concepciones colonizadoras, tiene varios desafíos, incluida la tensión generada entre el deseo de las oligarquías de mantener el poder y el autoritarismo de los nuevos líderes políticos. Este hecho afecta la capacidad del nuevo constitucionalismo democrático latinoamericano y del Estado Plurinacional boliviano para fortalecer las instituciones democráticas. A través del método de investigación hipotético-deductivo, se examinó la existencia de un nuevo constitucionalismo adecuado para la región; la etapa, aún en construcción, del desarrollo de un nuevo paradigma en Bolivia y la incapacidad actual del Estado Plurinacional y la teoría del nuevo constitucionalismo latinoamericano para fortalecer las instituciones democráticas. Todas las hipótesis han sido confirmadas.
Detalles del artículo
Licencia
DERECHOS RESERVADOS DE AUTOR
Todo documento incluido en la revista puede ser reproducido total o parcialmente, siempre y cuando se respete su contenido original, se cite la fuente y se use con fines académicos no comerciales. Misión Jurídica y su contenido se encuentra protegido bajo una Licencia Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivar 4.0 Internacional.
Misión Jurídica por Misión Jurídica se distribuye bajo una Licencia Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivar 4.0 Internacional.
Basada en una obra en http://unicolmayor.edu.co/publicaciones/index.php/mjuridica/index.
Permisos que vayan más allá de lo cubierto por esta licencia pueden encontrarse en http://unicolmayor.edu.co/publicaciones/index.php/mjuridica/index.
Referencias
Alves, F. B. (2013). Constituição e participação popular: a construção histórico-discursiva do conteúdo jurídico-político da democracia como direito fundamental. Curitiba: Juruá, 2013.
Avritzer, L. (2017a). Introdução. In: AVRITZER, Leonardo; GOMES, Lílian Cristina Bernardo; MARONA, Marjore Corrêa; DANTAS, Fernando Antônio de Carvalho (Org.). O constitucionalismo democrático latino-americano em debate: soberania, separação de poderes e sistema de direitos (pp. 7-15). Belo Horizonte: Autêntica.
---------. ---------. (2017) O novo constitucionalismo latino americano: uma abordagem política. In: AVRITZER, Leonardo; GOMES, Lílian Cristina Bernardo; MARONA, Marjore Corrêa; DANTAS, Fernando Antônio de Carvalho (Org.). O constitucionalismo democrático latino-americano em debate: soberania, separação de poderes e sistema de direitos. Belo Horizonte: Autêntica. p. 19-42.
Bastos, C. R. (2010). Curso de Direito Constitucional. São Paulo: Malheiros.
Bolivia. (1826). Constitución Política de Bolivia, de 19 de noviembro de 1826. Disponível em: http://www.gacetaoficialdebolivia.gob.bo/index.php/normas/verGratis_gob2/153916. Acessado em: 17 jun. 2019.
---------. (1967). Constitución Política de Bolivia, 02 de febrero de 1967. Disponível em: http://www.gacetaoficialdebolivia.gob.bo/index.php/normas/descargarPdf/36208. Acessado em: 17 nov. 2019.
---------. (1994). Reforma la Constitución Política del Estado: ley nº 1.585, de 12 de agosto de 1994. Disponível em: http://www.lexivox.org/norms/BO-L-1585.xhtml. Acessado em: 09 jun. 2017.
---------. (2009). Constituición Política de Bolivia, de 07 de febrero de 2009 (CPB). Disponível em: http://www.gacetaoficialdebolivia.gob.bo/index.php/normas/descargarPdf/36208. Acessado em: 17 nov. 2019.
---------. (2019a). Decreto Supremo nº 0048, de 18 de marzo de 2009. Disponível em: http://www.lexivox.org/norms/BO-DS-N48.xhtml. Acessado em: 17 nov. 2019.
---------. (2010). Ley del Órgano Judicial: ley nº 25, 24 de junio de 2010. Disponível em: http://www.gacetaoficialdebolivia.gob.bo/index.php/normas/verGratis_gob2/124671. Acessado em: 09 jun. 2017.
---------. (2013). Ley de Aplicación Normativa: lei nº 21 de mayo de 2013. Disponível em: http://www.lexivox.org/norms/BO-L-N381.pdf. Acessado em: 17 nov. 2019.
---------. Cámara de Senadores. Reglamento General de 2012. Disponível em: https://web.senado.gob.bo/file/26113/download?token=FPFWHtVV. Acessado em: 17 nov. 2019.
---------. Tribunal Constitucional Plurinacional (TCP). (2013). Declaración Constitucional 003, decisión en 25 abr. 2013. Disponível em: http://www.tcpbolivia.bo/tcp/content/tcp-resolvi%C3%B3-consulta-sobre-proyecto-de-ley-de-aplicaci%C3%B3n-normativa. Acessado em: 15 nov. 2019.
---------. ---------. (2017). Sentencia constitucional plurinacional nº 0084, de 28 de noviembre de 2017. Disponível em: https://edwinfigueroag.files.wordpress.com/2017/12/sentencia-0084-2017-tcp-bolivia-reeleccion-evo-morales.pdf. Acessado em: 17 nov. 2019.
Bonavides, P. (2019). Ciência Política. São Paulo: Malheiros.
BRASIL, República Federativa do Brasil, de 05 de outubro de 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm. Acessado em: 13 jun. 2017.
CAMBI, Eduardo. Neoconstitucionalismo e neprocessualismo: direitos fundamentais, políticas públicas e protagonismo do Judiciário. São Paulo: Revista dos Tribunais. 2009.
Canotilho, J. J. G. (2003). Direito Constitucional e Teoria da Constituição. Coimbra: Almedina.
Conferência Especializada Interamericana sobre Direitos Humanos. (1969). Convenção Americana de Direitos Humanos. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D0678.htm. Acessado em 27 mai. 2019.
Dan, V. L. C. e Nascimento, D.C. (2016). Análises sobre o Tribunal Constitucional
Plurinacional Boliviano. Direito e Práxis Revista, 7 (14): 350-375.
Equador. (2008). Constitución de la República del Ecuador, de 28 septiembre 2008. Disponível em: http://www.asambleanacional.gov.ec/documentos/constitucion_de_bolsillo.pdf. Acessado em 17 nov. 2019.
Extra: notícias. (2007). Oposição diz que nova Constituição boliviana é ilegal. 09 abr. 2007. Disponível em: https://extra.globo.com/noticias/mundo/oposicao-diz-que-nova-constituicao-boliviana-ilegal-642405.html?versao=amp. Acessado em: 07 jun. 2017.
Ferejohn, J. e Pasquino. P. (2009). Tribunais constitucionais como instituições deliberativas. In: BIGONHA, Antônio Carlos Alpino; MOREIRA, Luiz (Org.). Limites do controle de constitucionalidade (pp. 41-64). Rio de Janeiro: Lumen Juris.
Fioravanti, M. (2007). Constitución: de la Antigüedad a nuestros días. Madrid: Trotta.
Gargarella, R. (2015). La sala de máquinas de la Constitución: dos siglos de constitucionalismo en América Latina (1810-2010). Buenos Aires: Katz Editores.
Gargarella, R. e Courtis, C. (2009). El nuevo constitucionalismo latino-americano: promessa e interrogantes. Santiago de Chile: CEPAL.
GIL, A. C. (2008). Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Altas.
Gustin, M. B. de S. e Dias, M. T. F. (2002). (Re)pensando a pesquisa jurídica: teoria e prática. Belo Horizonte: Del Rey.
INSTITUTO INTERNACIONAL PARA LA DEMOCRACIA Y LA ASISTENCIA ELECTORAL (IDEA). (2010). Nueva Constitución Política del Estado: conceptos elementares para subdesarrollo normativo. La Paz: Vicepresidencia del Estado.
Morales, Evo. (2009). Para que nunca más seamos excluidos. Discurso de introdução à Constituição Política da Bolívia. Disponível em: https://pt.scribd.com/document/109834527/CONSTITUCION-POLITICA-DEL-ESTADO-DE-BOLIVIA. Acessado em: 09 jun 2019.
Machicado, J. (2009). Derecho constitucional boliviano. Sucre: USFX.
Mosiño, E. C. L. (2017). Indigenismo e Constituição na Bolívia: um enfoque desde 1990 até os dias atuais. In: Avritzer, L.; Gomes, L.; Marona, M. C. e Dantas, F. A. de C. (Org.). O constitucionalismo democrático latino-americano em debate: soberania, separação de poderes e sistema de direitos (pp. 287-312). Belo Horizonte: Autêntica.
Pastor, R. A. V. e Dalmau, R. M. (2010). Aspectos generales del nuevo constitucionalismo latino-americano. Quito: Corte Constitucional de Ecuador.
ORGANIZAÇÃO DOS ESTADOS AMERICANOS (OEA). (2019a). Declaração da Secretaria- Geral da OEA sobre a situação na Bolívia. Disponível em: https://www.oas.org/pt/centro_midia/nota_imprensa.asp?sCodigo=P-101/19. Acessado em: 17 nov.
-----------. (2019b). Preliminary findings: report to the general secretariat. Disponível em: http://www.oas.org/documents/eng/press/Electoral-Integrity-Analysis-Bolivia2019.pdf. Acessado em: 17 nov.
Horta, R. (2017). Controle concentrado de constitucionalidade: elemento estrutural de validade das decisões sobre política pública. Curitiba: Juruá, 2017.
Sampaio, J. A. L. (2013). Teoria da constituição e dos direitos fundamentais. Belo Horizonte: Del Rey.
Santander, D. C. (2012). Un recorrido por la Historia de las marchas indígenas. Expresiones de Sociales, (1): 16 - 19.
Santos, Boaventura de S. (2010). Refundación del Estado en América Latina: perspectivas desde una epistemología del Sur. Lima: Instituto Internacional de Derecho y Sociedad; Programa Democracia y Transformación Global.
------. (1988). Uma cartografia simbólica das representações sociais: prolegômenos a uma representação pós-moderna do Direito. Revista Crítica de Ciências Sociais, (24): 139 - 172.
Sarlet, I. W. (2007). A Eficácia dos Direitos Fundamentais. Porto Alegre: Livraria do Advogado.
Serrano, P. E. A. P. (2016). Autoritarismo e golpes na América Latina: breve ensaio sobre jurisdição. São Paulo: Alameda.
Silva, M. M. (2010). Jurisdição Constitucional no MERCOSUL. Observatório da Jurisdição Constitucional, (4): 1-19.
Silva Júnior, G. L. da. (2014). A constituição do Estado Plurinacional da Bolívia como um instrumento de hegemonia de um projeto popular na América Latina. Tese (Doutorado em Direito). Universidade de Brasília, Brasília.
Soares, E. e Ladeira, R. (2013). A Supremacia Executiva e a Coadjuvação Legislativa e Judiciária: experiências latino-americanas na separação dos Poderes do Estado. In: IV ENCONTRO DE ADMINISTRAÇÃO POLÍTICA PARA O DESENVOLVIMENTO DO BRASIL. (pp. 01-10). Vitória da Conquista: UESB.
Tarrega, M.C.V.B; Freitas, V.S. Novo constitucionalismo democrático latino-americano: paradigma jurídico emergente em tempos de crise paradigmática. Avritzer, L.; Gomes, L.; Marona, M. C. e Dantas, F. A. de C. (Org.). O constitucionalismo democrático latino-americano em debate: soberania, separação de poderes e sistema de direitos (pp. 97-116). Belo Horizonte: Autêntica.
Vicentino, C. e Dorigo, G. (2013). História geral e do Brasil. v. 2. São Paulo: Scipione.
Wolkmer. A.C. (2009). Pluralismo Jurídico y constitucionalismo brasileño. In: Bonilla, D.; Pavel. H. e Valer-Bellota. El (Neo) Constitucionalismo Multicultural en América Latina. Espanha: Oñati.