Más allá de la vivienda : la metamorfosis de la lucha y la escalaridad del movimiento de los sem-teto brasileño.

Contenido principal del artículo

Autores

Matheus da Silveira Grandi https://orcid.org/0000-0001-8342-6792

Resumen

El movimiento de los sem-teto brasileño es uno de los principales movimientos sociales urbanos contemporáneos del país. Como en otros movimientos, la categoría lucha tiene centralidad en las elaboraciones discursivas que legitiman sus prácticas socioespaciales. Este artículo empieza de la polisemia y metamorfosis de la categoría lucha para reflexionar acerca de las formas en que dicho activismo escalariza sus acciones. Primeramente son expuestas las comprensiones básicas sobre la escalaridad; luego se destacan dos aspectos del rol práctico-político de dicha categoría que apuntan a la emergencia de la lucha en cuanto categoría escalar que ofrece una de las referencias que explican el funcionamiento del mundo, motivan las acciones y confieren trascendencia a las prácticas socio-espaciales cotidianas de dichos sujetos; y finaliza destacando las características prácticas, duales (contigua y discontinua) y forzosamente políticas de las escalas geográficas.

Palabras clave:

Detalles del artículo

Referencias

Almeida, R. G. (2011). A microfísica do poder instituinte e sua espacialidade: Campos, territórios e redes. (Tesis de maestría en Geografía). UFRJ, Rio de Janeiro.

Andrade, I. C. D. A. (2010) Movimento social, cotidiano e política: uma etnografia da questão identitária dos sem-teto. (Tesis de maestría en Antropología). USP, São Paulo.

Aquino, C. R. F. (2008). A coletivização como processo de construção de um movimento de moradia: uma etnografia do Movimento Sem-Teto do Centro (MSTC). (Tesis de maestría en Antropología). USP, São Paulo.

Bahiana, L. C. C. (1986) Contribuição ao estudo da questão da escala na geografia: Escalas em geografia urbana. Rio de Janeiro, 1986. (Tesis de maestría en Geografía). UFRJ, Rio de Janeiro.

Bertrand, G. (1972). Paisagem e Geografia Física global: esboço metodológico. Caderno de Ciências da Terra, 13, 1-27.

Biondi, K. (2009). Junto e misturado: Imanência e transcendência no PCC. (Tesis de maestría en Antropología Social). UFSCar, São Carlos.

Boschi, R. R. & Valladares, L. P. (1982). Movimentos associativos de camadas populares urbanas: Análise comparativa de seis casos. En R. R. Boschi. (Ed.). Debates Urbanos 5 – Movimentos coletivos no Brasil urbano, (pp. 103-143). Rio de Janeiro: Zahar Ed. Brasil. Ministério das Cidades. (2011). Déficit habitacional no Brasil 2008. Brasília: Ministério das Cidades.

Brubaker, R., & Cooper, F. (2000). Beyond “identity”. Theory & Society, 29, 1–47. https://www.jstor.org/stable/3108478

Cardoso, R. (1984). Movimentos Sociais Urbanos: Balanço crítico. En. B. Sorj, & M. H. (Ed). Sociedade e política no Brasil pós-64. (pp. 215-239). São Paulo: Brasiliense.

Colombo, L. R. (2012). A dimensão educativa dos movimentos sociais – um estudo de caso no movimento dos sem-teto do Rio de Janeiro. (Tesis de pregrado en Pedagogía). UFRJ, Rio de Janeiro.

Corrêa, R. L. (2007). Diferenciação sócio-espacial, escala e práticas espaciais. Cidades, 4(6), 62-72. https://revista.fct.unesp.br/index.php/revistacidades/article/download/570/601

Corrêa, R. L. (2003). Uma nota sobre o urbano e a escala. Território, 11-12-13, 133–136.

Cox, K. (1998). Spaces of dependence, spaces of engagement and the politics of scale, or: looking for local politics. Political Geography, 17(1), 1–23, https://doi.org/10.1016/S0962-6298(97)00048-6.

Deleuze, G. & Guattari, F. (1995). Mil platôs, Vol. 1. São Paulo: Editora 34.

Dullo, E. (2011). Do nominalismo à transcendência em uma antropologia política do PCC. Revista de Antropologia, 54(2), 1098–1105. https://www.revistas.usp.br/ra/article/view/39658/43153

FJP. Fundação João Pinheiro (2013). Déficit habitacional municipal no Brasil. Belo Horizonte: FJP

FJP. Fundação João Pinheiro. (2012). Déficit habitacional no Brasil 2009. Belo Horizonte: FJP.

Fukusawa, B. N., Naccache, E. A., Zveibil, F. N., Nebesnyj, L. E. & Ota, N. S. (2012).

Reabilitação da moradia e o morar no centro – Ocupação Mauá. (Tesis de pregrado en Ingeniería Civil, Ambiental y Arquitectura y Urbanismo). USP, São Paulo.

Grandi, M. (2019a). Rupturas y persistencias en el «problema de la escala geográfica»: los debates sobre la división y articulación del espacio entre mediados del siglo XIX y mediados del siglo XX en las bases de la escalaridad. Tlalli. Revista de Investigación en Geografía, 1(2), 33-53. https://doi.org/10.22201/ffyl.26832275e.2019.2.1084

Grandi, M. (2019b). Escalas geográficas, escalarização e práticas sócio-espaciais cotidianas no movimento dos sem-teto. En A. L. Oliveira. C. A. Silva. (Ed.), Metrópole e crise societária – Resistir para existir, (pp. 187-208). Rio de Janeiro: Consequência.

Grandi, M. (2015). A construção escalar da ação no movimento dos sem-teto. (Tesis de doctorado en Geografía). UFRJ, Rio de Janeiro.

Haesbaert, R. (1996). Território, poesia e identidade. Espaço e cultura, 3(1), 20–32. Recuperado de: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/espacoecultura/article/download/6708/4786

Hart, J. (1982). The highest form of the geographer’s art. Annals of the Association of American Geographers, 72(1), 1–29. https://doi.org/10.1111/j.1467-8306.1982.tb01380.x

Harvey, D. (1969). Explanation in geography. London: Edward Arnold.

Herod, A. (2011). Scale. New York: Routledge.

Howitt, R. (1998). Scale as relation: musical metaphors of geographical scale. Area, 30(1), 49–58. Recuperado de: https://www.jstor.org/stable/20003849

Kaiser, R. Nikiforova, E. (2006). The performativity of scale: The social construction of scale effects in Narva, Estonia. Environment and Planning D, Society and Space, (26), 537-562. https://doi.org/10.1068/d3307

Lévi-Strauss, C. (1975). Totemismo hoje. Petrópolis: Vozes.

Lima, A. C. (2013). Dilemas e contradições da «revitalização» de áreas centrais e zonas portuárias: Uma análise à luz dos discursos dos diferentes produtores do espaço urbano na Zona Portuária do Rio de Janeiro. (Tesis de maestría en Geografía). UFRJ, Rio de Janeiro.

Marston, Sallie. (2000). The social construction of scale. Progress in Human Geography, 20(2), 219-242. https://doi.org/10.1191/030913200674086272

Masson. D. (2006). Escala geográfica e transnacionalização: análise sobre movimentos sociais e de mulheres. Caderno CRH, 19(48), 445-459. https://doi.org/10.9771/ccrh.v19i48.18866

Masuda, J. Crooks, V. (2007). Introduction: (Re)thinking the scales of lived experience. Area, 39(3), 257–8. https://www.jstor.org/stable/40346040

Moore, A. (2008). Rethinking scale as a geographical category: from analysis to practice. Progress in Human Geography, 32(2), 203-225. https://doi.org/10.1177/0309132507087647

Moreira, M. F. (2011). “Um Palacete Assobradado”: Da reconstrução do lar (materialmente) à reconstrução da ideia de “lar” em uma ocupação de sem-teto no Rio de Janeiro. (Tesis de maestría en Geografía). UFRJ, Rio de Janeiro.

Moreira, M. F. (2016). Vidas em trama: Geografia da família de mulheres sem-teto. (Tesis de doctorado en Geografía). UFRJ, Rio de Janeiro.

MTST. Movimento dos Trabalhadores Sem Teto. (2013). Cartilha de princípios. https://cartografiaparticipativairati.files.wordpress.com/2016/12/cartilha-organizac3a7c3a3osocial2.pdf

Nussbaumer, B. Ros, C. C. (Ed.). (2011). Mediadores sociales: en la producción de prácticas e sentidos de la política pública. Buenos aires: Fundación Ciccus.

Oliveira, E. (2009). Revitalização dos centros urbanos: A luta pelo direito à cidade. (Tesis de maestría en Políticas Públicas y Formación Humana). UERJ, Rio de Janeiro.

Philbrick, A. (1957). Principles of Areal Functional Organization in Regional Human Geography. Economic Geography, 33(4), 299-336. https://www.jstor.org/stable/142362

Racine, J., Raffestin, C. & Ruffy, V. (1983). Escala e ação, contribuições para uma interpretação do mecanismo de escala na prática da geografia. Revista Brasileira de Geografia, 45(1), 123–135. https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/115/rbg_1983_v45_n1.pdf

Ramos, T. T. (2012). As barricadas do hiperprecariado urbano: Das transformações no mundo do trabalho à dinâmica sócio-espacial do movimento dos sem-teto no Rio de Janeiro. (Tesis de doctorado en Geografía). UFRJ, Rio de Janeiro.

Sader, E. (1988). Quando novos personagens entraram em cena. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Sant’ana, A. M. (2013). A resistência à contrapelo: a autogestão no centro do Rio de Janeiro. (Tesis de pregrado en Educación en el Campo). UFRRJ, Rio de Janeiro.

Santos, C. N. F. (1981). Movimentos urbanos no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Zahar Editores.

Santos, R. E.D (2011). Movimentos Sociais E Geografia. Sobre A(s) Espacialidade(s) Da Ação Social. Rio de Janeiro: Consequência.

Scherer-Warren, I. (1993): Redes de movimentos sociais. São Paulo: Edições Loyola.

Sheppard, E. McMaster, R. (Ed.). (2004). Scale & Geographic Inquiry: Nature, Society, and Method. Oxford: Blackwell.

Smith, N. (1984). Uneven Development – Nature, Capital, and the Production of Space. London: University of Georgia Press.

Sotchava, V. B. (1977). O estudo de geossistemas. Métodos em Questão, (16), 1-51.

Souza, M. L. (2008). Fobópole: O medo generalizado e a militarização da questão urbana. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.

Souza, M L. (2013). Os conceitos fundamentais da pesquisa sócio-espacial. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.

Souza, M. Teixeira, E. (2009). Fincando bandeiras, ressignificando o espaço: Territórios e “lugares” do movimento dos sem-teto. Cidades, 6(9), 29–66.

Strathern, M. (1996). The concept of society is theoretically obsolete. En T. Ingold. (Ed.), Key Debates in Anthropology, (pp. 50–55). London: Routledge.

Taylor, P. (1981). Geographical Scales within the World-Economy Approach. Review (Fernand Braudel Center), 5(1), 3–11. https://www.jstor.org/stable/40240893

Taylor, P. (1982). A Materialist Framework for Political Geography. Transactions of the IBG, 7(1), pp. 15–34. https://www.jstor.org/stable/621909

Teixeira, E. (2009). O “léxico espacial” do movimento dos sem-teto: Um estudo do discurso e das representações sócio-espaciais da Ocupação Quilombo das Guerreiras (Rio de Janeiro). (Tesis de maestría en Geografía). UFRJ, Rio de Janeiro.

Teixeira, E. (2018). A antítese da reforma urbana e sua atualização na operação consorciada Porto Maravilha. (Tesis de doctorado en Geografía). UFRJ, Rio de Janeiro.

Toren, C. (1996). The concept of society is theoretically obsolete. En T. Ingold. (Ed.), Key Debates in Anthropology, (pp. 60-63). London: Routledge.

Unstead, J. (1933). A system of regional geography. Geography, 18(3), 175-187. https://www.proquest.com/openview/04356e0926c92df49ae7c65035a1acc2/1?pqorigsite=gscholar&cbl=1818801

Whittlesey, D. (1988[1954]). The Regional Concept and the Regional Method. En J. Preston & C.,Jones (Ed.). American geography – inventory and prospect, (pp. 19-69). Jaipur: Rawat Publications.

Zibechi, R. (1995). Los arroyos cuando bajan: Los desafíos del zapatismo. Montevideo: editorial Nordan-Comunidad

Zibechi, R. (2008). América Latina: periferias urbanas, territorios en resistencia. Bogotá: Ediciones Desde Abajo.